23 de novembro de 2018

Inglaterra - Dicas e Curiosidades para ajudar nessa viagem incrível

Embora localizada na Europa, a Inglaterra tem suas particularidades que a difere dos outros países europeus, e mesmo tendo como idioma o Inglês, ela não se parece em nada com os EUA.

Língua Oficial:

Inglês Britânico - Existem algumas diferenças entre o vocabulário britânico e o americano. Em uma viagem de férias essas diferenças podem não ser notadas, mas no dia a dia é um pouco confuso até você acostumar.
Por exemplo, alguma vez vocês ouviram, nos EUA, alguém se referir ao dinheiro como bucks? Pois é, na Inglaterra eles se referem ao dinheiro como quid.

Moeda: Libra Esterlina (Pound Sterling)

Embora "ainda" parte da União Europeia, a Inglaterra nunca adotou o Euro, então, se você estiver preparando uma viagem pela Europa e nela estiver incluído a Inglaterra, lembre-se de levar além do Euro, um valor em "Pounds".
Nova nota de £ 5 - Foto: Susy Wilkinson

Voltagem: 240 V

De acordo com o código de construção, não é permitida a instalação de tomadas e interruptores dentro dos banheiros. Por questões de segurança, os interruptores ficam do lado de fora, e, em alguns banheiros você encontra uma tomada de uso exclusivo para barbeador, onde você pode usar aparelhos de 110 V.
Interruptor - Foto: Susy Wilkinson
Tomada para barbeador - Foto: Susy Wilkinson




 


Tomada de 3 Pinos



Tomada com 3 pinos





Adaptador para tomadas brasileiras com 2 pinos ou tomadas americanas (não serve para as novas tomadas brasileiras com 3 pinos)

Direção:

A carteira de motorista brasileira é válida por até um ano na Inglaterra.
Ao alugar um carro, lembre-se da famosa "mão inglesa"! Pois é, não é novidade que o volante dos carros ingleses fica do lado direito, a surpresa vem na hora de dirigir, porque muda toda a direção, se no Brasil quem vai, vai pelo lado direito, na Inglaterra a mão de quem vai é o lado esquerdo, ou seja, no começo o susto é grande, você não deve descuidar um só instante.

Entrada e Saída do País:

O seguro viagem é obrigatório, para brasileiros, na Europa para os países do Espaço Schengen, como a Inglaterra não faz parte da Zona Schengen, o seguro não é obrigatório.
Para entrar na Inglaterra é preciso ter um passaporte com validade de, no mínimo, 6 meses, a contar da data do embarque. Brasileiros não precisam de visto de turismo para um período de permanência menor que 6 meses, porém a decisão final é da imigração.
Normalmente a entrevista na imigração é tranquila, entre as perguntas que são feitas estão quanto tempo você vai permanecer no país e o motivo da sua viagem, por isso é bom você ter fácil acesso a sua passagem de volta, caso seja solicitada. Podem querer saber também se você tem condições de se manter no país e aonde você vai ficar. Depois de tudo esclarecido, a entrada é permitida ou não (na maioria das vezes sim).
Se você estiver planejando nessa viagem incluir algum outro país da Europa, procure saber se o seguro de viagem é obrigatório e, se pretende retornar a Inglaterra, saiba que terá que passar pela entrevista na imigração e carimbar seu passaporte mais uma vez.

Melhor Época para Viajar:

Os dias "normais" na Inglaterra são cinzentos e molhados, se você não curte o frio e quer fazer passeios ao ar livre, procure ir entre maio e setembro, pois chove menos e a temperatura fica mais amena. Mesmo nesse período você não estará livre do que eles chamam de "showers", aquele aguaceiro que cai de repente e quando você menos espera, acaba.
No período de inverno a temperatura é muito baixa e neva, bom para passeios a museus, bares e restaurantes, ou seja, lugares fechados (com aquecedor).
Raramente você vai ver um aparelho de ar condicionado na casa de um Inglês, mas o aquecedor não pode faltar, faz parte do cotidiano, somente aqueles que não têm a menor condição é que não possuem aquecedor. Os carros também possuem aquecedores. 
Quando se arrumar para sair, lembre-se de colocar uma roupa mais leve por baixo do casaco super pesado, se não você morrerá de calor ao entrar em um restaurante, por exemplo.
Ou seja, eu diria que não existe uma melhor época para visitar a Inglaterra, e sim a melhor época pra você encontrar o que deseja, neve ou natureza...

Fuso Horário:

A Inglaterra está oficialmente 3 horas a frente do horário oficial de Brasília, porém, na maior parte do ano, aproximadamente 7 meses, a Inglaterra entra em seu horário de verão, adiantando 1 hora, ficando 4 horas a frente do horário de Brasília. Quando o Brasil entra no horário de verão, a Inglaterra já saiu, e a diferença cai para 2 horas.

Medidas:

As maiores dificuldades encontradas por brasileiros em relação ao sistema de medidas usado na Inglaterra (o Sistema Imperial Britânico), são:

No trânsito:

A medida de distância é calculada em jardas.
1 jarda (Yard "yd") = 91,44 cm

Já a velocidade é calculada em milhas por hora.
1 milha (mile) = 1.609 m

Para pesar a mala:

Quando você sai do Brasil, sua mala é pesada em kg, e quando você volta, ela é pesada em libra. Imagina o medo na hora de fazer "aquelas comprinhas"...
1 libra (pound "lb") = 453,59 g

Draft Beer:

Pra mim essa é a mais complicada. Você chega em um bar e pede uma simples draft beer, quando você recebe a bebida e se depara com aquele copo enorme, você pensa, "vou demorar um século pra beber tudo isso", a vantagem é que na Inglaterra a cerveja não esquenta, e a desvantagem é que ela também não é servida "gelada" para os padrões brasileiros. Mas fique certo de que, se você pedir uma pint, você não receberá nada menos que 568 ml de cerveja, pois existe uma lei que obriga os estabelecimentos a terem um controle de medida, ou no copo, ou na bomba, se não tiverem, eles são multados.
1 pint = 568 ml

Pontualidade:

Os ingleses dão muito valor à pontualidade, não é como no Brasil que a gente vai dar uma festa e marca com os convidados às 18 h, contando que eles irão chegar depois das 19 h. É de muito bom tom chegar no horário marcado, 5 minutos de atraso para os ingleses é considerado uma ofensa. Mas também não se ofendam se a festa acabar no horário marcado e eles te "colocarem pra fora". 

A cultura brasileira é praticamente o oposto da cultura inglesa, essas dicas são as mais básicas, mas já ajuda um pouco. Se vocês tiverem alguma dúvida, entrem em contato, que tentarei ajudar.


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20 de outubro de 2018

10 motivos para ir a Roma

Moeda: Euro
Idioma falado: Italiano
Pouco se fala Inglês em Roma, só as pessoas que trabalham com o turismo se esforçam. Pra pedir alguma informação, é mais fácil perguntar a um turista, se você quiser entender. 😏

Roma, a capital da Itália, é uma das cidades mais paradoxais que já tive a oportunidade de conhecer. A cada passo dado você vê o moderno compartilhando o espaço com o antigo. Prédios relativamente novos que foram erguidos sobre pilastras da época do Império Romano, restos das antigas construções por toda a parte.
Embora Roma seja cheia de lugares pra ir, separei meu top 10, 10 motivos que me levariam a Roma novamente.

O COLISEU:


O Coliseu, como o nome já sugere, é colossal, é o maior anfiteatro romano. Sua arena foi por muito tempo utilizada para execuções de prisioneiros e lutas de gladiadores. Hoje é uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Vale a pena ressaltar que, embora tenha sido palco de tamanha tristeza, sua arquitetura, que foi parcialmente destruída por terremotos e bombardeios, continua inigualável. Caminhar pelo Coliseu é reviver a história.
Por ser a maior atração turística de Roma, as filas costumam ser enormes, então, o ideal é chegar bem cedo ou comprar o ingresso antecipado.
O ingresso da direito a visitar também o Palatino e o Fórum Romano, e é válido por dois dias a partir da data do primeiro uso, dessa forma, você pode comprar o ingresso no Palatino, onde a fila costuma ser menor, porém, ao chegar no Coliseu, vai esperar em uma outra fila (a de quem já tem ingresso).

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

O PANTEÃO (PANTHEON):


Uma construção da Roma Antiga que se mantém bem conservada até os dias de hoje. O Panteão funciona como uma espécie de igreja, e abriga vários túmulos, incluindo o de Rafael, o famoso pintor renascentista.
Na frente do Panteão tem uma praça e vários restaurantes. O fato mais interessante é que você vai andando pelas ruelas de Roma, vendo apartamentos e lojas, quando de repente, você da de cara com um monumento enorme, é como se um gigante fosse te devorar. rsrs
Eu, particularmente, acho o Panteão mais bonito por fora do que por dentro, mas, como não paga nada pra entrar, vale a pena uma visita. Às vezes tem fila pra entrar, mas não demora muito.

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

FONTANA DI TREVI:


A Fontana di Trevi é uma das fontes mais bonitas do mundo e a maior de Roma. Deve ser visitada durante o dia, com a luz natural, e também à noite, quando a fonte ganha uma iluminação especial. Caso você tenha a oportunidade de visitá-la apenas uma vez, vá à noite.
A concorrência por um lugar pra fotografar é grande, mas, com um pouco de paciência você consegue uma boa foto.
O maior problema no local é a abordagem dos vendedores de rua, eles te oferecem uma rosa, e se você aceitar, sua vida vira um inferno. Tem um carro de polícia no local, mas nem isso os intimida, então, se você for importunada por um vendedor de rosas, ignore, diga não com vontade.
Diz a lenda que, se você jogar uma moeda na fonte, você volta a Roma, se jogar duas, encontrará seu amor (italiano), e se jogar três, vai se casar com esse amor. Como fiquei um pouco chocada com o assédio dos ambulantes, achei melhor economizar meus euros, e não joguei nenhuma moeda...

Foto: Susy Wilkinson

TERMAS DE CARACALLA:


Era um complexo de banhos públicos, uma espécie de SPA, que hoje, mesmo em ruínas, ainda tem seu glamour.
Algumas paredes ainda estão conservadas, e em alguns "cômodos", da pra ver até o piso original. Como as outras construções do Império Romano, as Termas de Caracalla também guardam seus segredos e preservam seus encantos. Não é um lugar muito cheio, sem filas pra entrar, e a entrada não é cara, em torno de €6, então, se tiver um tempinho, não deixe de visitá-las.

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

MONTE PALATINO:


Acredita-se que Roma foi originada com o Palatino, que já era habitado no século X a.C.. Serviu como residência para a aristocracia, no período republicano e também para os Imperadores.
É um lugar bem agradável, com sombras, porém é um espaço bem grande, e é ligado ao Fórum Romano, então, é bom ir preparado pra andar, dê preferência a roupas e calçados confortáveis, e leve seu lanchinho. Reserve pelo menos metade do dia pra esse passeio.
Lembre-se que o ingresso é o mesmo do Coliseu, então você não pagará mais nada por isso.

Circo Máximo com o Palatino atrás - Foto: Susy Wilkinson

FÓRUM ROMANO:


Era o lugar onde se tomava todas as decisões políticas, econômicas, religiosas e administrativas.
Dotado de muitas construções, é um lugar bem interessante para reviver a história.
Leve uma garrafinha, pois lá dentro tem várias fontes de água potável.

Foto: Susy Wilkinson

PIAZZA DI SPAGNA:


Ponto de encontro para turistas e moradores, a Praça de Espanha possui uma escadaria onde as pessoas costumam sentar para descasar, bater papo ou simplesmente passar o tempo, e também uma fonte em forma de barca. É um lugar bem concorrido.

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

PIAZZA NAVONA:


Uma praça muito popular, possui três fontes belíssimas e muitos restaurantes, alguns com música ao vivo.

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

BOCCA DELLA VERITÁ:

A Boca da verdade é uma estátua com cara masculina, feita de pedra. As pessoas fazem fila pra colocar a mão na "boca" da estátua. Dizem que ela mordia a mão das pessoas que mentiam. Pelo sim pelo não, resolvi não arriscar. 😀

Foto: Susy Wilkinson

VATICANO:


Se você vai a Roma, não pode deixar de visitar o Vaticano. Para saber mais sobre esse país, leia o post especial sobre o Vaticano.


Roma tem muitos outros lugares especiais que também merecem uma visita, portanto, se você gosta de andar, da pra explorar Roma a pé, e tenha certeza que, entre uma atração e outra, você irá se surpreender com o que irá encontrar pelo caminho.

Melhor restaurante, levando em consideração custo-benefício: Taverna della Scala. Eles servem uma lamb maravilhosa, mas vá cedo, porque costuma ter fila.

Para hospedagem, se você não liga pra luxo, esse apartamento possui dois quartos que são alugados separadamente. No quarto tem uma mini cozinha com frigobar e um fogãozinho de indução. No armário tem torradas e geleia pro café da manhã. Mas o melhor é a localização, é simplesmente perto de tudo. Ideal para duas pessoas.

Para reservar:

Residenza Storica

O Vaticano

O Vaticano, ocupa um território dentro de Roma, capital da Itália.
Idioma: Italiano e Latim
Moeda: Euro

O Vaticano é o centro do catolicismo, mas, mesmo que você não seja católico, se estiver em Roma, vale a pena uma visita. A riqueza de detalhes é encantadora.
Três lugares têm destaque no Vaticano:

A PRAÇA DE SÃO PEDRO:


É uma das maiores praças do mundo, ao seu redor encontram-se várias colunas com estátuas de santos e no meio um obelisco e duas fontes. Também, se essa praça fosse pequena, não seria capaz de abrigar a quantidade de pessoas, que formam uma fila enorme, para visitar a Basílica de São Pedro.

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

BASÍLICA DE SÃO PEDRO:


É a famosa igreja do Papa, onde ele realiza a missa do galo. É tão grande que é capaz de abrigar 200.000 pessoas. A entrada é franca, mas pode levar horas até que você consiga entrar.

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

MUSEUS DO VATICANO:


Possui muitas relíquias religiosas, uma arquitetura deslumbrante e pinturas famosas, como é o caso da Criação de Adão, pintada por Michelangelo no século XVI no teto da Capela Sistina.

No caminho pro Vaticano, ao passar pela Ponte Vittorio Emanuele II, sobre o Rio Tevere, tem o Castelo de Sant'Angelo, que foi construído para ser o mausoléu do Imperador Adriano, depois virou uma fortaleza, que aprisionou alguns personagens históricos e hoje é um museu. Por já ter lido que a visita não vale a pena, e por ser um pouco cara a entrada, optei por não entrar, mas a paisagem do lado de fora é ótima para fotos.

 Ponte Vittorio Emanuele II - Foto: Susy Wilkinson

Castelo de Sant'Angelo - Foto: Susy Wilkinson

A partir da ponte você já começa a encontrar ambulantes vendendo lembrancinhas, e assim vai por todo o caminho até chegar a Basílica. São lembrancinhas de todo o tipo, desde fotos a terços, os preços também variam. Dentro da Basílica de São Pedro também tem uma loja, os objetos são mais caros, mas alguns são mais sofisticados. Como a fila pra entrar na Basílica é grande, minha dica é que você já compre suas lembrancinhas pelo caminho e leve pra benzê-las. Sim, lá dentro você encontra várias cuias com água benta, onde você pode, não só pegar a água, como benzer os objetos. Quem compra a garrafinha na lojinha da Basílica, pode pedir pra encher lá mesmo, mas fique atento aos horários.


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30 de setembro de 2018

Amsterdã além de tradicionais museus

Amsterdã (Amsterdam) é a capital da Holanda (Nederland), tem o Euro como moeda e o idioma falado pelos cidadãos é o Holandês (Dutch), uma língua de origem germânica, muito parecida com o Alemão, e tem o Inglês como segunda língua, pois é ensinado nas escolas. Então, se você fala Inglês, não passará sufoco, e se fala Alemão, será fácil ler as placas indicativas no aeroporto, por exemplo.
Melhor época para uma visita é entre os meses de março e abril, pois é a época de floração das tulipas, uma das marcas registradas da Holanda.
Preste muita atenção nos ciclistas, eles aparecem de onde você menos espera, e, se você não estiver prestando atenção, você pode ser atropelado!

Para ir do Aeroporto de Amsterdã Schiphol para a Amsterdam Centraal Station, você pode embarcar em um trem, por apenas € 4,30, a viagem dura cerca de 20 minutos e o trem é limpo e refrigerado. Caso você pretenda usar transporte público para se locomover nos dias que estiver por lá, o ideal é comprar um "Amsterdam Travel Ticket". No aeroporto você vai encontrar máquinas de autoatendimento e guichês, onde você poderá comprar seu cartão de viagem, o valor vai depender de quantos dias você vai querer usar. Se você vai usar por 2 dias, você paga € 21,00 e pode usar em trams (bondes), ônibus, metrôs e ferries (balsas) operados pela GVB, e trens entre as estações de Amsterdã, incluindo o trajeto Schiphol x Centraal Station. Para mais informações: GVB Amsterdam.
A partir da Centraal Station você pode pegar um tram e seguir para seu destino.
Foto: Susy Wilkinson
Muitos sabem que Amsterdã possui ótimos museus, o Rijksmuseum (onde fica o famoso letreiro "I amsterdam"), Museu Van Gogh (um acervo com as principais telas do pintor) e Casa de Anne Frank (onde foi escrito "O Diário de Anne Frank), entre outros, mas Amsterdã é muito mais que museus, então, se você tem pouco tempo em Amsterdã, não tem muito dinheiro pra gastar e não curte os clássicos museus, vale a pena tentar um tour alternativo.

PRAÇA DAM:


Por estar no centro histórico de Amsterdã, será o nosso ponto de referência. Se sua mala não estiver tão pesada, você pode seguir a pé da Centraal Station pela Damrak até a praça Dam e de lá para outros pontos turísticos. Na praça estão localizados o Palácio Real do Amsterdão, a Nieuwe Kerk (Igreja Nova) e o Museu Madame Tussaud (museu de cera).

Foto: Susy Wilkinson

MUSEU MADAME TUSSAUD:


Embora tenha nome de museu, ele foge um pouco do tradicional museu de artes, é um museu de cera, onde você encontra estátuas de tamanho natural e características semelhantes aos artistas.
Para quem nunca foi a um museu de Madame Tussaud, e tiver a oportunidade de ir em Amsterdã, vale muito a pena, mas para quem já foi a outros como o de Nova York, vai achar um pouco "pequeno", mas, se você "coleciona" esse tipo de museu pelo mundo, como eu, não deixe essa oportunidade passar "em branco".
Se comprar o ingresso pelo site do museu (antecipado), você ganha um desconto, mas precisa levar o voucher impresso.

Justin Bieber - Uma das estátuas de cera do Madame Toussaud - Foto: Susy Wilkinson

AMSTERDAM DUNGEON:


Como o Madame Tussaud, não é uma atração exclusiva de Amsterdã, existem outros Dungeons pela Europa, mas se você nunca foi a nenhum, e não sofre do coração, vale a pena investir. É uma espécie de calabouço, onde passamos por vários cenários, com artistas vestidos de zumbis e outros monstros, ou passando-se por loucos, julgando outras pessoas por crimes inventados... o fato é que, por mais adultos que sejamos, e saibamos que aquilo tudo é encenação, ainda nos assustamos e é muito engraçado.
É bem próximo da Praça Dam.

HEINEKEN EXPERIENCE:


Se você curte cerveja, não pode ir a Amsterdã e não apreciar sua "pimpolhinha". Eu poderia ousar dizer que a Heineken e Amsterdã são sinônimos, mas claro que ela compartilha o espaço com a Amstel (que também é produzida na fábrica principal da Heineken) e outras locais.
Como a intenção desse post é fugir dos museus típicos, o Heineken Experience é super indicado, mas repito, só se você gostar de cerveja, se não, não gaste seus €21 ou €18 (se você comprar antecipado pela internet).
Além de uma história rápida sobre a evolução da marca, com exposição de garrafas, barris e rótulos antigos, tem um passeio pela cervejaria, onde eles ensinam um pouco do processo de produção, mas, infelizmente, não revelam seu ingrediente secreto, que como dizem, é o que faz toda a diferença.
Você também encontrará bastante diversão, como por exemplo, tentar encher de chope um copo virtual até o nível estipulado, andar de bicicleta enquanto você é filmado cantando uma música na língua deles, tirar fotos com fundos engraçados, e até mesmo personalizar seu rótulo de Heineken (essa personalização é paga a parte). Durante o passeio pela fábrica, tem um local onde eles ensinam a tirar um bom chope, dai você degusta um chope "garotinho". O tour, termina em uma espécie de discoteca, e você tem direito a tomar mais 2 chopes, a quantidade é controlada por uma pulseira que você ganha na entrada, ela possui 2 botões destacáveis, que você troca pelos chopes.




E, como na Disney todo brinquedo acaba em uma lojinha, aqui não poderia ser diferente, depois de 3 chopes você é obrigado a passar por uma loja repleta de coisas da marca, como uma caneca onde eles gravam seu nome, ai fica difícil resistir. Tomem muito cuidado pra não deixarem todo seu dinheiro lá! rsrs.
É distante da Dam, não da pra ir a pé, mas tem uma linha direta de tram pra lá, e lembre-se, você não vai pagar nada pela viagem se tiver comprado o card.

Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson

MERCADO DAS FLORES:


É um mercado muito almejado pelos turistas, mas não tem a menor graça. O que você vai encontrar lá são lojinhas de souvenir e umas poucas barracas vendendo bulbos e sementes, mas lembre-se, não é permitida a entrada de bulbos no país, então, não vale a pena gastar seu dinheiro para depois correr o risco de ter que deixá-los no aeroporto quando sua bagagem for revistada.
Vale a pena uma visita porque o entorno rende boas fotos.

Foto: Susy Wilkinson


DE GOOYER:


O De Gooyer é um moinho de vento, é o moinho de madeira mais alto da Holanda.
Sua localização é bem distante da Praça Dam (depois da Heineken), mas você também pode pegar um tram pra chegar lá.
Além desse moinho tão importante, que rende ótimas fotos, e é um dos símbolos de Amsterdã, tem uma cervejaria no local, a Brouwerij ‘t IJEles fabricam e comercializam no local vários tipos de cerveja.
Foto: Susy Wilkinson

RED-LIGHT DISTRICT:


O De Wallen ou Red-light District é um bairro formado em torno da Oude Kerk (Igreja Velha). é uma área conhecida por ser uma zona de prostituição liberada, mas não pensem que as "meninas" ficam no meio da rua, é proibido! Elas ficam quase nuas nas cabines com fachada de vidro transparente, é como uma vitrine de shopping, a diferença está apenas no produto que você vai adquirir. A mercadoria fica exposta na vitrine, e se te agradar, você entra e compra ou "consome".
Vale a pena o passeio por lá, até pra matar a curiosidade, mas não tente filmá-las ou fotografá-las, a reação pode não ser tão boa!
As ruas são como becos, da pra se perder, mas não por muito tempo, pois todo caminho te leva a um canal. Lá você vai encontrar o Museu do Sexo, o Museu Erótico, e até o Museu da Maconha, ou seja, é uma área um tanto quanto alternativa, mas os turistas são bem vindos.

Quando você se deparar com um "Coffee House/Cafe", você realmente vai encontrar um café pra comprar, porém em um "Coffee Shop", você encontrará maconha, e em um "Smart Shop", você encontrará cogumelos, mas não os tradicionais da culinária, e sim cogumelos mágicos, aqueles que costumam "separar o corpo da alma". Como muitos devem saber, o consumo desse tipo de droga é liberado em Amsterdã, mas isso não torna a cidade violenta. Muffins e balas de maconha são vendidos em lojas de ruas principais.

Não se deixem impressionar pelo objetivo do local, faça sua visita, você vai se deparar com cenários belíssimos e peculiares.


Red-Light District ao entardecer - Foto: Susy Wilkinson
Para hospedagem, eu recomendo estabelecimentos próximos a Praça Dam, pois é mais perto da maioria das atrações. Eu fiquei em um B&B, um micro apartamento em um beco que sai direto na Praça Dam, mas super tranquilo. Muito perto da Forever 21, Primark e H&M, o que mais eu poderia querer? O apartamento super limpo e bem equipado, com internet, o dono super legal, e o frigobar LOTADO! A ideia de um Bed and Breakfast é alugar o espaço com café da manhã, mas a quantidade de comida que ele deixou, deu até pra almoçar e lanchar a noite, sem contar, é claro, que de brinde ele deixou latinhas de... Heineken. rsrs

Para reservas:

B&B Kalverstraat

Se você não estiver disposto a fazer nenhuma atividade que seja paga ou tenha pouco tempo em Amsterdã, aproveite para conhecê-la em um belo passeio a pé pelos canais. A cidade é dona de paisagens lindíssimas e uma arquitetura bem peculiar.






29 de setembro de 2018

Onde Comprar - Europa

Quando a gente viaja para o exterior, bate logo aquela vontade de comprar... comprar lembrancinhas, roupas, comidas, remédios, eletrônicos e outras coisas mais.
Mas, para quem nunca saiu do país ou nunca foi para um determinado continente, fica difícil saber qual loja procurar, então, nesse post vocês irão encontrar umas dicas para economizar, comprando em lojas que estão por toda a Europa.
Em janeiro e fevereiro, as lojas costumam liquidar a coleção Outono/Inverno, e em julho e agosto, a coleção Primavera/Verão.

H&M:


A H&M é uma loja de roupas e acessórios para homens, mulheres e crianças. Sempre tem uma arara com ofertas, principalmente se for troca de estação, coleção ou últimas peças. Você pode encontrar roupas, sapatos e acessórios por preços abaixo do preço de custo.
Mesmo as peças que não estão em oferta têm um preço que compete com as outras lojas.
Através de seu website, você encontra as mesmas coisas das lojas físicas e coisas para casa, como cama, mesa, banho, cozinha e decoração.

IKEA:


A Ikea é uma loja que vende coisas para casa, desde móveis a aparelhos de jantar, tudo com ótimos preços, mas nem sempre de boa qualidade. A melhor parte é a cozinha, são vários utensílios diferentes. Na entrada você vê vários cômodos montados, pra te dar uma ideia de como utilizar as coisas que eles vendem. Depois você encontra os itens separados, em seus respectivos ambientes, é o mundo dos sonhos pra quem tem uma casa.

PRIMARK:


A Primark é outra loja de roupas, sapatos e acessórios, mas é mais barata que a H&M e menos clássica. Além disso, ela também vende coisas muito "fofas", canecas e almofadas temáticas, por exemplo. Na loja física você também encontra cama, mesa e banho, velas aromáticas, difusores, material de escritório, maquiagens e outras coisinhas que toda mulher adora. É a minha favorita!
Então, se você estiver procurando aquela famosa lembrancinha, passe primeiro na Primark! 😉

Primark em Carlisle - Inglaterra - Foto: Susy Wilkinson


DISNEY STORE:


Na Europa tem várias lojas da Disney espalhadas por diversos países, em alguns deles você encontra Mickeys e Minnies típicos, em Londres, por exemplo, eles vendem a Minnie como Rainha da Inglaterra e o Mickey como guarda da Guarda Real. Então, se você é louca pelas pelúcias da Disney, quando for viajar para a Europa, procure por uma loja perto do seu destino.

Mickey e Minnie comprados na Disney Store de Londres - Foto: Susy Wilkinson


LIDL:


A Lidl é um supermercado, vende comida, bebida, e algumas lojas vendem até roupas, perfumes e utensílios de cozinha. As lojas não costumam ser muito grandes, mas também não podem ser comparadas a um mercadinho. Os preços são populares, e grande parte dos produtos vendidos são importados por eles. Eles não costumam vender grandes marcas, mas, dependendo do produto e da loja, você até encontra, como cervejas, por exemplo. Se você precisar ir a um mercado, pra abastecer o frigobar ou para comprar o lanche que você vai carregar na mochila pra comer durante o dia, passe na Lidl primeiro. Agora, se na sua diária estiver incluído o café da manhã, e você prefira almoçar e jantar em bons restaurantes, passa na Lidl também, os chocolates são ótimos! 😀

ZARA:


A Zara já é conhecida no Brasil, mas, mesmo com o câmbio, você encontra peças bem mais baratas.

Essas são as lojas que vocês irão encontrar por toda a Europa, as lojas que vocês só irão encontrar em determinados países, entrarão em outros posts. Claro que, além dessas lojas, você irá encontrar aquelas de marcas e estilistas famosos, mas essas são mais caras, e conhecidas por todos.

28 de setembro de 2018

O Verdadeiro Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights)

Wuthering Heights (O Morro dos Ventos Uivantes), para quem ainda não sabe, é um clássico da literatura britânica, escrito por Emily Brontë, no século XIX. É uma história de amor, ódio e vingança, contada com tamanha doçura que somos capazes de nos apaixonar até mesmo pelo vilão.
O livro inspirou também uma canção com o mesmo nome (Wuthering Heights), composta e primeiramente gravada por Kate Bush em 1978 e posteriormente, já na década de 90, pelo Angra.
O livro virou filme, cuja melhor versão, na minha opinião, é a de 1992, com Juliette Binoche e Ralph Fiennes.
Há mais de 20 anos, tive o prazer de ler uma versão, em Inglês, do livro, e não parei por ai... me apaixonei pela história e decidi comprar o DVD. Ao assistir o filme, pude visualizar os morros descritos, com riqueza de detalhes, pela autora, e sempre quis conhecer esse lugar, mas achei que fosse apenas um cenário montado para o filme, que lugar como aquele não poderia existir, mas o lugar existe e eu tive o prazer de conhecer e vou apresentá-lo a vocês nesse post. Espero que vocês gostem!

As ruínas de Top Withens, em Yorkshire - Inglaterra, serviram como fonte de inspiração para Emily criar a casa dos Earnshaw. Dizem que era uma casa de fazenda que começou a ser destruída por raios, durante uma forte tempestade, e que a destruição continua com os visitantes que estão roubando as pedras da construção.
O local é de acesso público, mesmo que a propriedade tenha dono, e é passagem de trilhas pelas montanhas. Os ventos realmente uivam lá no alto da montanha. O cenário bucólico nos remete ao romance de Catherine Earnshaw e Heathcliff.
Foto: Susy Wilkinson
Foto: Susy Wilkinson

Foto: Susy Wilkinson


Continuando em Yorkshire, tem o vilarejo Haworth , no qual a Emily morava e o Brontë Parsonage Museum. É um lugar estranho, mas com uma arquitetura interessante.
O vilarejo é bem bonitinho, da pra sentar e tomar um chá Inglês com tranquilidade.

Brontë Parsonage Museum

Tea Time - Foto: Susy Wilkinson

É apenas um lugar de passagem, se você não se identifica com o livro, não inclua Haworth - West Yorkshire no seu roteiro de viagem.

16 de setembro de 2018

Um dia em Edimburgo


Edimburgo é a capital da Escócia, no Reino Unido, e também a cidade em que a escritora J. K. Rowling finalizou seu primeiro livro de Harry Potter, mas acredite, a cidade, ao contrário do que muitos pensam, não “respira” Harry Potter.
É dividida em New Town e Old Town. Old Town preserva sua arquitetura medieval e é onde estão concentrados os melhores pontos turísticos, mas, se você tiver a chance de passar mais de um dia em Edimburgo, vale a pena uma visita a New Town.

No final de uma road trip pelas Highlands escocesas, passamos a noite em Stirling, e no dia seguinte fizemos um "bate e volta" em Edimburgo. Não passamos a noite lá porque fomos em agosto, justamente durante o Festival de Edimburgo, que é considerado o maior festival do mundo, e por isso, os hotéis estavam lotados, e os que ainda tinham quartos, estavam cobrando absurdos.
A cidade estava muito cheia, não lembro de ter visto uma outra cidade tão cheia quanto essa, nem mesmo Manhattan ou Londres, mas ainda assim foi possível conhecer os pontos marcados no meu mapa, a grande dificuldade foi achar um lugar pra estacionar. Estacionamentos, mesmo na rua, são muito caros, uma média de £ 3.5 por hora, e alguns deles são rotativos, e não é permitido ficar mais de uma, duas ou 3 horas.

Royal Mile durante o festival - Foto: Susy Wilkinson

Dentre os pontos marcados no meu mapa estava a George Heriot's School, e por acidente, enquanto estávamos procurando um lugar para estacionar, passamos em frente. Dizem que a escola foi a fonte de inspiração para a criação de Hogwarts e seu uniforme escolar.

Conseguimos estacionar próximo ao Greyfriars Kirkyard, e foi por lá que começamos nosso tour.
O Greyfriars Kirkyard é um cemitério e também um ponto turístico, foi de lá que saiu o nome "daquele que não se pode dizer o nome", mas para quem não viu ou leu Harry Potter, "Tom Riddle".
Saindo do Greyfrias Kirkyard e indo em direção a Victoria Street, encontra-se o Grassmarket, um lugar com pubs e lojas.

Victoria street - Foto: Susy Wilkinson

A Victoria St. é uma rua bem aconchegante, uma das mais bonitas de Edimburgo, com bares, restaurantes e lojas, inclusive uma loja totalmente dedicada ao Harry Potter, onde você pode comprar desde canecas a réplicas de varinhas mágicas, uma pra cada personagem do filme. Dizem até que essa rua inspirou J.K. Rowling a criar o Beco Diagonal.

Subindo a Victoria Street, você verá indicações para o Castelo de Edimburgo, o ingresso é um pouco "salgado" (pra quem ganha em Real), mas vale a pena a visita. Mas se você não quiser "pagar pra ver", pode ir até a entrada do castelo e garantir uma boa selfie (de graça 😉).

Castelo de Edimburgo - Foto: Susy Wilkinson

Ao sair do castelo, você pode seguir a Royal Mile até o Palácio de Holyrood, e passar por alguns destaques, como The Scotch Whisky Experience, The Heart of Midlothian Mosaic, St Giles' Cathedral, Museu de Edimburgo e o Edifício do Parlamento escocês. Porém, como o tempo é curto, é preciso deixar alguns de lado.

The Heart of Midlothian - Foto: Susy Wilkinson

O mosaico em forma de coração foi construído no local usado para executar pessoas (execução pública), por isso, as pessoas tinham o hábito de passar e cuspir no coração, como forma de protesto, mas hoje em dia dizem que dá sorte (eu optei por não cuspir, vai que...).


Palácio de Holyroodhouse - Foto: Susy Wilkinson

O Palácio de Holyrood é a residência Real na Escócia, mas é aberto para visitação. É um pouco mais barato que o castelo.

Parte de trás do Palácio - Foto: Susy Wilkinson

Próximo ao palácio tem um estacionamento que custa apenas £ 1 por hora, então, se você tiver disposição e tempo, vale a pena deixar o carro lá e subir a Royal Mile e voltar andando. Vai economizar muito com estacionamento e não vai perder muito tempo em engarrafamentos.
Se depois do seu tour você ainda "tiver pernas", sugiro uma pequena escalada nas montanhas próximo ao palácio.

Holyrood Park - Foto: Susy Wilkinson

Como eu disse, Edimburgo não "respira" Harry Potter, e, embora muitos lugares tenham servido como fonte de inspiração para J.K., só quem é muito fã pode reconhecê-los. Confesso que fiquei tentada a conhecer Edimburgo por causa do Potter, mas ao conhecer a cidade pude ver belezas naturais misturadas com arquitetura medieval e um trânsito de cidade grande. Um dia em Edimburgo foi pouco, até deu pra fazer os pontos principais, mas ficou um gostinho de "quero mais!".


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