29 de fevereiro de 2020

Parque Nacional Gandoca Manzanillo - Caribe - Costa Rica

Localizado na costa caribenha da Costa Rica, a poucos quilômetros da fronteira com o Panamá, o Parque Nacional Gandoca Manzanillo é um Refúgio Nacional de Vidas Silvestres misto, já que ocupa propriedades pública e privada.
Foto: Susy Wilkinson

Classificado como um bosque úmido e tropical, o parque abriga uma das praias mais bonitas da região, a Playa Punta Mona, com cenários que parecem ter saído de filmes e uma área verde onde pode-se observar as variadas espécies de pássaros.
Foto: Susy Wilkinson

Quando visitar?

O ideal é visitar o parque nos meses mais secos, que são março, abril, setembro e outubro, pois quando chove muito, fica difícil andar pelo parque, devido à lama.

A entrada é grátis, porém você precisa assinar o livro, e dar uma pequena contribuição, de valor não definido, essa doação ajuda a conservar o parque.
Foto: Susy Wilkinson


Horário de Funcionamento:

Setor Manzanillo e Setor Gandoca:
Todos os dias, das 08:00 às 16:00
Foto: Susy Wilkinson


23 de fevereiro de 2020

Parque Nacional Cahuita - Costa Rica

Cahuita é uma pequena cidade localizada na província de Talamanca, que, ao contrário de sua vizinha Puerto Viejo, não é muito agitada, e sua praia, a Playa Negra, também não é fisicamente atrativa. Ainda assim, Cahuita sedia uma enorme área de floresta e recifes de corais, localizados no Parque Nacional Cahuita.

São aproximadamente 8 km de trilha de uma ponta (Cahuita) a outra (Puerto Vargas), que pode ser feita em aproximadamente 3 horas, mas tenha certeza que você levará muito mais tempo, pois pelo caminho você encontrará muitas distrações que farão com que você esqueça do tempo, então, reserve um dia inteiro para visitar esse paraíso.
Distâncias a partir de Cahuita - Foto: Susy Wilkinson

A entrada por Cahuita é gratuita, mas tem um livro, onde você precisa anotar seu nome, cidade e país de onde você é, e a data e hora da visita, e enquanto você anota, você percebe que precisa deixar uma doação, o valor não é estipulado, qualquer doação é super bem vinda, e ajuda a conservar o parque.
O parque conta com a ajuda de "guardas florestais" e salva vidas comunitários, mas, se você quiser, pode contratar um guia da comunidade, que é totalmente capacitado e conhece os truques, como por exemplo, onde encontrar os bichos e identificar as plantas.
Mas a trilha é muito tranquila, não tem como se perder, e passa gente o tempo todo, então, dá pra fazer todo o percurso por conta própria, e torcer para encontrar algumas pessoas olhando pra cima, daí você saberá que ali tem uma preguiça ou um macaco.😆
Uma preguiça camuflada - Foto: Susy Wilkinson

A trilha acompanha a costa, e você terá a oportunidade de apreciar belas paisagens, e deitar na areia branca e relaxar. Mas não relaxe muito, pois os macacos não dormem em serviço, e aproveitam um momento de distração dos visitantes para roubar ou abrir as bolsas que eles não conseguem carregar!

Em geral, os animais não são ariscos, tampouco dóceis, é preciso se aproximar com cuidado, não tocá-los, nem alimentá-los. Lembrem-se: eles estão em suas casas, nós somos os invasores, e sabemos como nos sentimos quando alguém invade nosso espaço.
Os guaxinins parecem de pelúcia, mas quase fui atacada por uma mãe que passeava com seu filhote.
Foto: Susy Wilkinson

E, por falar em ser atacada, fui atropelada por um esquilo, que saiu correndo na minha direção, sem o menor motivo. 😆
Foto: Susy Wilkinson

Também tem uma placa falando que é proibido nadar com os crocodilos, como se isso fosse algo imperdível. 😏
Foto: Susy Wilkinson

Os macacos fazem até pose para as fotos, mas na verdade eles só estão esperando a recompensa, e quando não ganham, eles correm atrás... presenciei, por várias vezes, macacos abrindo mochilas e bolsas, achando que tinha comida dentro, mas o pior momento foi quando um se pendurou na mochila da moça, ela puxava de um lado, e ele de outro, até que ela tirou a sacola plástica, e ele fugiu com ela pra árvore. Depois que comeu toda a comida, jogou a sacola lá de cima. Mas, se você não está carregando uma sacola plástica, nem comendo, eles não são uma ameaça, só não deixem as bolsas sozinhas, pois o ídolo deles é o Abu, o macaco do Aladdin, lembram?
Foto: Susy Wilkinson

Vale a pena entrar por Cahuita por dois motivos, primeiro que é de graça, e segundo que as praias mais bonitas estão nessa parte.
Ao entrar você verá a Playa Blanca, uma praia com uma enorme faixa de areia e água tranquila, porém, quanto mais perto dos corais você chega, mais limpa e cristalina é a água, em compensação, a faixa de areia dá lugar às plantações.
Foto: Susy Wilkinson

Árvores, na maioria delas palmeiras, com as raízes completamente expostas, devido a fenômenos da natureza, servem como lindas paisagens para fotos, porém roubam um pouco da faixa de areia, mas tem muito lugar pra você deitar e curtir o sol.

Se você fizer a trilha até o final, tem a opção de sair no setor Puerto Vargas e pegar um ônibus até o seu destino. No meu caso, como eu estava hospedada em Cahuita, fiz toda a trilha de volta, e foi bem divertido, pois tive a oportunidade de ver coisas que eu não havia visto na ida, sem contar que o sol deu o ar da graça, então parei nas praias pra pegar uma corzinha. 😉

A trilha de Puerto Vargas fecha às 16 horas, e a permanência em alguns senderos é apenas até às 14 horas (cada um tem uma placa com seus respectivos horários), já na Playa Blanca, você pode ficar um pouco mais, contando que saia até às 17 horas.

O parque possui serviços sanitários, chuveiros e vestiários, porém só nos setores (Playa Blanca e Puerto Vagas), durante a trilha não tem nada, só animais e plantas.
Estacionamento no setor Puerto Vargas, mas em Costa Rica as pessoas deixam os carros em qualquer lugar.

Horários e Tarifas:

Setor de Playa Blanca (Cahuita):
Todos os dias, das 06:00 às 17:00
Contribuição voluntária em dinheiro.

Setor de Puerto Vargas:
Todos os dias, das 08:00 às 16:00
Valor: US$ 5 (pode ser pago com cartão  de crédito)

🔎

  • Leve protetor solar, repelente, água e comida, pois não tem nada no parque pra vender.
  • Use roupas leves, com roupa de praia por baixo. Se quiser, pode fazer a trilha de tênis ou outro sapato próprio, mas você encontrará lama pelo caminho e terá que cruzar rios, leve também um chinelo de dedo.
  • Não é permitida a entrada de animais, bebidas alcoólicas, armas ou substâncias proibidas.



15 de fevereiro de 2020

Cartago - Costa Rica

O que fazer?


Ruinas de la Parroquia:

Foi a primeira igreja paroquial de Cartago, dedicada ao apóstolo Santiago, patrono da Espanha e fundada por volta de 1575. É um local muito bonito, mas o mais interessante é sua história.
Ela foi reconstruída várias vezes, e em 1841 o terremoto de San Antolin a destruiu completamente, anos depois começou sua construção em pedras, mas em 1910 o terremoto de Santa Mônica a destruiu parcialmente e então desistiram de reconstruí-la e a deixaram como está hoje.
Dizem também que ela foi construída pela primeira vez por um padre que, por ciúmes, matou seu irmão dentro da igreja, e que até hoje se vê o fantasma do padre perambulando, sem cabeça, pelas ruínas (eu não vi).
O ingresso ao local é gratuito, porém acredito que só abra aos domingos.
Jardim das Ruínas - Foto: Susy Wilkinson


Basílica de Nossa Senhora de Los Ángeles:

📍Calle 1

É o Santuário Nacional, um templo religioso católico, assim como o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida aqui no Brasil. Recebe todos os anos milhares de costa-riquenses, que saem de todas as partes do país para o culto à Virgem de Los Ángeles, padroeira da Costa Rica. O templo foi construído em homenagem a sua aparição e guarda sua imagem na pedra.
Possui um amplo espaço interno e está sempre lotada, à noite, com sua iluminação esplendorosa, chama a atenção de todos que por lá passam.
Basílica de Nossa Senhora de Los Ángeles durante o dia - Foto: Susy Wilkinson

Basílica de Nossa Senhora de Los Ángeles à noite - Foto: Susy Wilkinson

Museu Municipal de Cartago:

📍Sala Antano, 200m norte de las Ruinas, sobre el sendero los Tigres, Av. 3

Abriga o patrimônio histórico, social e arquitetônico, assim como mostra a história, cultura e natureza da província de Cartago, que um dia foi a capital de Costa Rica.
Abre todos os dias, das 9:00 às 16:00, entrada gratuita.
Mesmo que você não tenha interesse em entrar, vale a pena um passeio por lá, pois o jardim na frente do museu é muito bonito e cheio de esculturas de ferro velho.
Jardim do Museu Municipal de Cartago - Foto: Susy Wilkinson

Mercado Municipal de Cartago:

📍100m Norte de la Plaza Mayor, Av. 1 del Comercio

Não é bem um ponto turístico, mas é uma experiência local. É a chance de andar entre os locais, vivenciar o dia a dia deles, comprar coisas típicas e por um bom preço. É um mercado comum, como tantos outros, mas mostra como é Cartago e como vivem as pessoas por lá.
Aberto de segunda à quinta das 06:00 às 18:00, sextas e sábados das 06:00 às 18:30 e domingos das 06:00 às 12:00.
Mercado Municipal de Cartago - Foto: Susy Wilkinson

Onde ficar?


Eu fiquei hospedada no Casa Mora B&B, é um bom preço/benefício. O café da manhã é maravilhoso, com muita comida e bebida, os donos são muito atenciosos e a localização é excelente, 2 minutos andando até a Basílica. O único problema é o barulho, por ser muito próximo à Basílica, dá pra escutar os sinos e tem uma linha de trem que passa atrás e um cruzamento bem ao lado, ou seja, não basta o barulho do trem passando, também tem seu apito. Mas com tudo isso, eu recomendo esse lugar, me hospedei lá 2 vezes.😉
Prato individual de frutas do café da manhã do Casa Mora B&B - Foto: Susy Wilkinson

Prato individual de Gallo Pinto do café da manhã do Casa Mora B&B - Foto: Susy Wilkinson

Onde comer?


Após ler algumas avaliações, resolvi comer no La Puerta del Sol, a comida é boa, mas não chegou na mesa muito quente, a porção é bem pequena e os preços são elevados (se comparados a outros lugares), eu diria que não atende ao binômio custo/benefício.
Espaguete com molho de Frutos do Mar - Foto: Susy Wilkinson

Recomendo ir para o lado do Mercado Municipal e comer em uma Soda.


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